SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS DO ESTADO DO CEARÁ

ACT VIVO - SEM ACORDO, NEGOCIAÇÕES CONTINUAM COM MUITA FALTA DE RESPEITO E BLÁ BLÁ BLÁ DA EMPRESA

PROPOSTA - 30/08/2019

Nada mudou na segunda rodada de negociação salarial com a Vivo, e a proposta da empresa continua péssima.

Com isso, a operadora vem tendo uma postura inaceitável, e tudo leva a crer que a mesma está brincando com a cara do trabalhador. Para se ter uma ideia, da primeira proposta para a que foi apresentada no último encontro, apenas a cláusula do plano de saúde foi alterado, onde agora a empresa diz que o trabalhador não precisa mais pagar pelo mesmo.

Obviamente que esta não foi uma mudança, mas apenas uma forma de fingir que a negociação está acontecendo. Vivo o trabalhador não é burro e exige respeito.

Diante disso, a comissão que representa os trabalhadores , mais uma vez rejeitou a proposta e exigiu que a empresa trate com seriedade as reivindicações dos trabalhadores.

 

EXIGÊNCIA DOS TRABALHADORES

•   Reajuste em setembro pelo INPC integral, sem parcelamento e com ganho real de 5%;

•   Reajuste dos benefícios pelo INPC integral em setembro mais 5% de ganho real;

•   Vale refeição/alimentação igual para todos;

•   Manutenção da cesta básica com reajuste integral pelo INPC. A incorporação da mesma ao salário conforme propõe a Vivo significa uma redução drástica na renda mensal dos trabalhadores do Campo;

•   Redução do banco de horas para 60 dias. Não extensão para os trabalhadores do Campo;

•   Direito de creche para os homens (creche como direito da criança);

•   Fim do desvio de função na Rede.

 

É um absurdo que a maior e mais lucrativa empresa de telecomunicações da América Latina não tenha apresentado uma proposta condizente com os seus resultados. Muito pelo contrário. A choradeira só existe para o trabalhador. Porém vamos aos números: Em 2018, a Vivo teve um excelente desempenho, com 43,45 bilhões de reais de receita líquida e quase 9 bilhões de reais de lucro. Portanto, nenhum direito a menos será aceito. Chega de brincar de negociar.  Basta de proposta ridícula.

 

É HORA DE UNIÃO E MOBILIZAÇÃO JÁ!