A OI, uma empresa com abrangência nacional, em plena pandemia, resolveu apresentar seu plano de reestruturação.

 

Na prática trata-se de um desmonte da empresa através da venda de segmentos rentáveis. 

Essa estratégia tem como objetivo atender os investidores interessados apenas em recuperar, de forma inescrupulosa os seus investimentos.

 

Vale lembrar que a operadora ainda está em processo de recuperação judicial, fruto da má gestão e da disputa entre acionistas.

A empresa que emprega aproximadamente doze mil trabalhadores de forma direta e outros milhares indiretamente se propõe a vender a operação de telefonia móvel, a mais rentável e mudar seu foco passando a atuar no segmento de fibra ótica. 

 

Apesar de ser uma empresa privada, a oi detém uma concessão pública. Na privatização além de está envolvida em relações nebulosas ela recebeu recursos públicos altos. Portanto, esse discurso de que é privada e poderá fazer o que quiser só encontra guarida num governo que é avesso e alheio aos interesses dos trabalhadores e do país.

 

A OI é a única empresa do setor de Telecom que é nacional, enquanto as outras três grandes: CLARO, VIVO E TIM não são. O que causa bastante estranhamento, pois as três fizeram oferta para comprar a OI Móvel. A Higline também o fez.

 

A grande preocupação do SINTTEL gira em torno do que será feito com os trabalhadores e trabalhadoras e os seus empregos. Pelas experiências vivenciadas no país, poderá e deverá sobrar para todos os trabalhadores. É esperado que a empresa preserve os empregos e as conquistas representadas através dos acordos coletivos e participação nos resultados.

 

Diante disso, o SINTTEL-CE conclama a todos e todas, a se juntarem ao sindicato e a Federação LIVRE na defesa do emprego.

O trabalhador não pode aceitar pagar essa conta!!!