COMEÇAM NEGOCIAÇÕES NA TIM, VIVO, CLARO E ALGAR
CLARO - 28/07/2020
Campanha Salarial Operadoras
Garantir saúde, emprego, salários e benefícios, PPR e regulamentar o home office são os desafios que a Federação Livre e seus sindicatos vão enfrentar na negociação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) com as operadoras de Telefonia.
A data base é 1º de setembro, mas o cenário de crise pandêmica, econômica e política, com um desgoverno que paira sobre a classe trabalhadora, alerta para uma campanha salarial difícil. Porém, a categoria foi e continua sendo essencial, mantendo o Brasil conectado. Agora, é hora de esforço, mas também de reconhecimento.
A Federação Livre e seus os sindicatos (Sinttel AM, CE, ES, PE, RN, RJ e RO) convocam os/as trabalhadores/as nas operadoras Tim, Vivo, Claro e Algar para discutir e deliberar sobre a pauta de reivindicações que será levada à apreciação das Operadoras.
Assembleia de aprovação da pauta
A assembleia virtual está prevista para ser realizada das 7 às 19 horas (horário de Brasília), no dia 30 de julho, em plataforma on line. O link será amplamente divulgado nos sites e redes sociais dos sindicatos, assim que todas as operadoras acenarem positivamente.
Estratégia
As comissões de trabalhadores da Livre para as negociações com a TIM, Vivo, Claro e Algar se reuniram virtualmente e definiram os objetivos:
1 – Garantir os empregos – Neste momento de pandemia e na [pós]pandemia é preciso garantir que as Operadoras não demitam. Afinal, os/as “colaboradores/as” estiveram, e ainda estão, na linha de frente, trabalhando em casa, no regime de home office, sem as condições adequadas. Garantir estabilidade é fundamental para a retomada do crescimento.
2 - Saúde – A volta ao trabalho, seja dentro das empresas, ou em continuação pelo home office, terá que priorizar a Saúde dos/as trabalhadores/as.
3 – Salários e benefícios – Os ACTs precisam garantir a renda e os benefícios, na mesma linha dos acordos emergenciais que a Federação Livre negociou com as Operadoras no inicio da pandemia de Coronavírus.
4 – Reajuste Salarial – Restabelecer o poder de compra dos salários pela INPC-IBGE e ganho real.
5) – PPR/PLR – Manter os programas de PPR/PLR, garantido a participação nos lucros pois é estímulo para trabalhadores e empresas superarem a crise. “Se a sociedade está trabalhando e conectada, onde a educação, a saúde e diversos outros setores não pararam, a participação nos lucros é o reconhecimento”, destaca o presidente.
6) – Manutenção dos ACTs por 2 anos – Garantir as atuais condições de salários e benefícios. Os acordos em vigor devem ser mantidos e por 2 anos.
O presidente da Federação Livre, Luís Antônio Sousa e Silva, se mostra confiante, apesar de uma realidade tão adversa, no Brasil e no mundo. “Ainda vamos trabalhar com uma pandemia prolongada, mas temos que resguardar os/as trabalhadores/as para que as empresas fiquem tranquilas e os empregados também”.