Em uma telerreunião bem rápida na manhã  desta quinta (15/09), a Claro propôs reajuste migalha para reajuste de salários e benefícios de 4%, apenas em fevereiro de 2023.

Para se ter uma ideia do tamanho desse absurdo, basta comparar o reajuste oferecido com o INPC acumulado de setembro (8,82%). Apartir daí, da para se perceber o tamanho da perda salarial que precisa ser compensada de forma integral e imediata.

Diante disso, a proposta foi rejeitada imediatamente e sem ter como se prolongar mais, a CLARO já propôs o próximo dia 21 de setembro, as 10 horas, para um novo encontro. 

 

É mole? Ou seja, nem a empresa acreditava na proposta dela. Porém segundo o site www.minhaoperadora.com.br a Claro registrou receita líquida de R$ 10,6 bilhões no 2º trimestre e segundo resultado financeiro, a operadora fechou o trimestre com 85,7 milhões de clientes móveis e saldo líquido de 1,5 milhão de linhas. 

 

E dá pra acreditar que essa potência está oferecendo migalhas aos seus trabalhadores?

 

 

PROPOSTA RECUSADA: 

 

Reajuste Salarial = 4% sobre os salários de 31/08 aplicado em fevereiro/2023; 

 

VA/VR = reajuste de 4,5% sobre o valor vigente em 31/08 em janeiro/2023; 

 

Demais benefícios = reajuste de 4% sobre o valor vigente em 31/08 em janeiro/2023; 

 

  

ACT PPR 2022 – proposta: 

 

A CLARO acata os mesmos critérios de acesso do programa 2021, com a data de pagamento até 30/04/2023, acenando com possíveis dificuldades de fluxo de caixa para quaisquer antecipações. 

 

TRATAMENTO DIFERENCIADO CONTINUA 

 

A empresa nada apresentou para reduzir/eliminar a discriminação praticada no dia a dia entre os trabalhadores, no tratamento diferente quem veio da Embratel, Claro ou NET. Porém a Federação LIVRE/ SINTTEL irá continuar insistindo e cobrando uma posição da empresa para resolver tal situação.