·      EMBRATEL/CLARO/NET

Depois de enrolar durante a negociação do PPR 2016, quando ninguém engoliu o critério de 6 meses, sem o adiantamento algum, a CLARO ainda permanece priorizando as olimpíadas e esqueceu dos trabalhadores. Ela ainda não passou do meio do ano. O SINTTEL-CE e a FENATTEL vêm pressionando a empresa para o inicio da negociação do ACT 2016. A pauta de reivindicações foi protocolada, ainda no final de julho, e até agora não há calendário para a negociação.

·      VIVO-GVT

Diante de uma choradeira geral a primeira reunião com a VIVO-GVT, ocorrida em São Paulo, no inicio de setembro, onde a empresa apresentou sua proposta com os seguintes pontos: Aumento da carga horária de 40 para 44h; Aplicação da jornada espanhola (uma semana trabalha 40h e na outra 48H); Compensação em banco de horas para todos os empregados das empresas; Reajuste ZERO em 2016. Diante disso, a Comissão FENATTEL/ SINTTEL decidiu negar a proposta e mobilizar os trabalhadores. Nova reunião agendada para o dia 29 de setembro. São muitos os ajustes necessários após a unificação dos acordos coletivos das duas empresas. Ainda há muitas diferenças entre as categorias criadas pela empresa: campo, atendimento, lojas e administrativo. Problemas de não pagamento de VR extra no campo, falta de água no callcenter, auxilio creche, férias, escala e jornada de trabalho são alguns dos itens reclamados pelos trabalhadores.  

·      TIM

Depois de desafiar o SINTTEL-CE, a FENATTEL e abandonar os trabalhadores ao não pagar a segunda parcela do PPR 2015 no inicio do ano, a empresa continua a postura antissindical. Tentou não permitir a participação dos trabalhadores na assembleia que aprovou a pauta de reivindicações para o ACT 2016, enviada a empresa via correio, por AR (Aviso de Recebimento). Todos os sindicatos autorizaram e foi aberto pela FENATTEL um processo que corre no Ministério do Trabalho contra essas atitudes. Não bastasse isso a empresa realizou demissão em massa denunciada também, por todos os sindicatos onde mais de 1500 trabalhadores perderam seus empregos. É um cenário difícil que pede mobilização forte para superar o momento e a intransigência da empresa. Ainda não há calendário para a negociação do ACT 2016.

·      OI

PL 3453 tem apoio do governo e Ministro Kassab admite 3 grupos de telecom no país.

A suspensão da assembleia do Conselho Administrativo da Oi pedida por um dos grupos sócios da empresa semana passada aconteceu quase ao mesmo tempo em que o Ministro Gilberto Kassab afirmou admitir a existência de pelo menos três grupos prestadores de serviços de telecom no país ao invés de apenas 2 (VIVO e CLARO). É a “deixa” para OI e TIM.

A noticia foi publicada após o Ministro receber a Diretoria da Oi, no último dia 29. Na pauta o Projeto de Lei nº 3453, do Deputado Vilela (PMDB-GO), que acaba com as concessões de telefonia e também com os bens reversíveis a União. Além disso, transfere para a iniciativa privada as frequências e as transforma em licenças perpétuas.  O projeto gerou a formação de um Grupo Especial de Trabalho na ANATEL cujo relatório foi apresentado no inicio de maio e produz alterações substanciais no modelo atual brasileiro. Enquanto a empresa cuida dos negócios, o mesmo não acontece com seus trabalhadores. A data base se aproxima nesse cenário de incertezas, mas permanecem as reclamações dos trabalhadores: assédio, falta de material de trabalho, demissões, etc. O pior segue nas prestadoras da Oi.

CONSEQUENCIAS DA OI

Para superar as dificuldades, a Oi gera demissões e aumento da precarização nas contratadas. Essa realidade é transferida da Oi, para as empresas terceirizadas que exploram os trabalhadores com a piora da qualidade de vida e, consequentemente, dos serviços prestados aos clientes.

REUNIÃO COM SINTTEL-CE

·      Rede Conecta força cabista a executar serviços em caixa subterrâneos, sem exaustor, e não fornece material, sequer uniforme, para o dia a dia, a empresa impõe um plano de saúde que barrou o ACT 2016. A FENATTEL reuniu-se semana passada com a Diretoria da Oi, para tratar dessas consequências e chamar a responsabilidade da empresa com seus empregados. Após o encontro foi acertada uma reunião entre a Conecta e o SINTTEL-CE, a ocorrer nesta sexta-feira, dia 16/09;

·      Stein, cuja data base é abril, até hoje não apresentou proposta (o processo está já no Ministério do Trabalho);

·      Icatel e a Nokia ainda não pagaram os retroativos da Convenção 2016, cujo reajuste foi parcelado.