TIM AVANÇA SOBRE A RENDA DOS TRABALHADORES E MUDA PLANO DE SAÚDE
TIM - 11/02/2025

Mesmo diante da negativa dos sindicatos e da Federação LIVRE, a TIM passará a cobrar a chamada “contributariedade” de seus trabalhadores, onde a partir de março, será cobrado um valor do titular para cada dependente incluído no Plano de Saúde.
A decisão não foi uma surpresa, pois a empresa já havia tentado discutir o assunto com os sindicatos na última negociação coletiva, em outubro do ano passado. No entanto, naquela ocasião, não houve avanço devido às dificuldades para a celebração do Acordo Coletivo 2024. No entanto, na última quinta (30/01), durante reunião virtual com a Comissão de Negociações da Federação LIVRE, a TIM comunicou oficialmente que implementará essa mudança a partir de 1º de março.
“Mais uma vez, a Comissão da Federação LIVRE deixou claro que é contrária à cobrança de mensalidade dos trabalhadores pelo Plano de Saúde, uma vez que a TIM nunca adotou essa prática desde o início de suas operações no Brasil, em 1998 – mesmo que seja para dependentes”, destacou o coordenador da Comissão, Nilson Hoffmann.
Segundo a empresa, a coparticipação dos trabalhadores permanecerá inalterada, ou seja, continuará sendo um desconto de 20% sobre o salário mensal, conforme negociado em 2024 – antes era de 30%.
O desconto por dependente seguirá uma tabela: trabalhadores de loja e call center pagarão R$ 20,00 por dependente, enquanto os administrativos pagarão R$ 95,00. Em qualquer situação, o desconto será limitado a 3% do salário, independentemente da quantidade de dependentes do trabalhador.
Na avaliação da Comissão da Federação LIVRE, a decisão da TIM não é bem-vinda, pois compromete e onera ainda mais a renda dos trabalhadores. “Essa cobrança é responsabilidade exclusiva da TIM, e não concordamos com ela”, enfatizou o presidente da Federação LIVRE, Luiz Antônio Silva.
Texto: Federação LIVRE