Mais uma rodada de negociações salariais aconteceu na última terça (28/05), entre representantes do SINSTAL/FENINFRA, empresas prestadoras (TLP, ICOMON, TEL e SEREDE) e dos SINTTEL´s (CE, AM e RN).

 

A demora para encerrar essas negociações tem um motivo: as empresas não querem pagar o índice de inflação do período, estão propondo redução de benefícios (o que não será aceito) – além de junto com o Sindicato Patronal,  quererem usar a dificuldade de uma empresa para beneficiar as demais. 

 

Diante disso, a situação ficou tensa quando o SINTTEL-CE insistiu que é preciso haver ganho real, especialmente no VA/VR, haja vista a necessidade de BEBER ÁGUA que as empresas não fornecem e querem que os trabalhadores paguem do próprio bolso. Fornecimento de água é obrigação da empresa e é saúde – obrigação legal inegociável.

 

Outra questão que as empresas não querem resolver e nem tratar, são as mazelas por elas praticadas no dia a dia, como é o caso da jornada, escala, PPR, banco de horas, horas extras, dentre outras, que caso não seja negociado não haverá assembleia. 

Com isso, o SINTTEL-CE já avisou a todas as empresas, que é necessário ter a redação do acordo antes de convocar assembleias, porém as empresas estão achando que irão “dar” um reajuste de 2% e ficar por isso mesmo. NÃO VÃO!

 

Uma proposta, com base na pauta do b SINTTEL, foi apresentada na última reunião, mas a “choradeira” já era algo esperado. Na ocasião, foi pedido o reajuste de 100% do índice de inflação do período e ganho real no vale refeição e no piso base, com aplicação de 10%. 

 

Já as empresas propõem reajuste de 2,86% ou 84% do índice de inflação e assim, não se chegou a acordo algum. Uma nova rodada ficou agendada para o próximo dia 05 de junho, onde as empresas já afirmam que irão encerrar a negociação nesta data. Será mesmo?

 

Repetimos: não haverá São João nem festa do milho assim: nós não aceitamos pipocas! SEM NEGOCIAÇÃO NÃO HÁ SOLUÇÃO" RIMA COM SÃO JOÃO"