Na manhã do dia 27 de setembro passado, a Comissão de Negociação da Federação Livre se reuniu novamente com representantes da Algar Telecom para discutir as condições de reajuste dos salários e benefícios dos trabalhadores, conforme estabelecido no acordo coletivo.

 

Lamentavelmente, a reunião se assemelhou à anterior. A empresa repetiu os mesmos argumentos que a levaram a buscar evitar qualquer desembolso adicional em 2023, visando não impactar ainda mais os números da empresa no ano vigente.

 

Eis a (re)apresentação da proposta:

 

• Reajuste salarial em janeiro de 2024 em 100% do INPC (4,06%), sem pagamento de abono compensatório, sendo proporcional à quantidade de meses trabalhados entre Set/2022 a Ago/2023;

 

• Reajuste dos pisos salariais em janeiro de 2024;

 

• Reajuste dos benefícios VA/VR, Auxílio Creche, Filho PCD no mês subsequente à aprovação do Acordo Coletivo.

 

A única diferença em relação à proposta anterior é que a aplicação do reajuste salarial será integral, sem proporcionalidade com a quantidade de meses trabalhados entre Set/2022 a Ago/2023. No mais, permanece tudo igual.

 

A Comissão de Negociação da Federação Livre rejeitou de forma unânime essa proposta e reafirmou a necessidade do respeito à pauta de reivindicações dos trabalhadores, com a concessão de todos os reajustes na data base (1º de setembro) e com ganho real, ou seja, em percentual superior à variação da inflação.

 

Aguardamos que, até o próximo mês de outubro, quando será publicado o resultado do terceiro trimestre na Algar Telecom, a empresa reavalie suas considerações e apresente uma proposta que verdadeiramente atenda aos interesses fundamentais de seus trabalhadores.

 

Fonte: Federação LIVRE